quinta-feira, 26 de maio de 2011

Oneness




Fomos ao CCBB ver o que está acontecendo nesse mundo lindo, cultural e animado...





Bernardo agora só chama o CCBB de Escher, acredito que ainda em função do trauma do gato. Ele adorou saber que íamos passear, pediu para andar de metrô e levar a máquina fotográfica. Ah, sim não contei o "episódio máquina fotográfica": a nossa máquina antiga sofreu um pequeno incidente canino e portanto está com o display quebrado, e isso foi ótimo do ponto de vista do Bernardo, que acha emocionante tirar fotos e não saber como saiu, para então animado olhar as imagens no computador... pra quem passou parte da vida com as antigas máquinas e seus rolos intermináveis, isso soa chato e nada prático, mas as crianças adoram novidades e surpresas.



Fomos abraçar o ET. Sim, amigo, Mariko Mori is in the house, e fomos interagir com uma arte contemporânea, interativa, e uma das obras incríveis é uma rodinha de Ets fofos que levam você a pensar no conceito de Unidade. Lindo. Aliás, Oneness é o nome da exposição.




Bernardo ficou meio receoso, mas depois de acompanhar o grupo anterior abraçando o ET, resolveu aderir, e ficava repetindo super alto que eles pareciam o Yoda.





Mais adiante estava a instalação Transcircle, que parece um stonehenge. Cada pedra simboliza um planeta e sua cor muda de acordo com a sua aproximação do sol. Bernardo olhava animado, tentava adivinhar a cor seguinte, e então resolveu chegar perto de uma das pedras para "assoprar" e então fazê-las mudar de cor.




Achei lindo, mas fiquei perto da criatura para me assegurar que ele não iria ficar muito doido de arte moderna, abraçar uma pedra e gritar "sai, Alienígena!!". Nisso peguei o celular para ver se tinha ligações, e quando levantei a cabeça tinham várias outras pessoas adultas assoprando as pedras para elas mudarem de cor. Fiquei sem saber o que fazer... como eu iria avisar cada um que não era preciso assoprar? Que Mariko não estava pensando nesse tipo de interatividade? Pensei em avisar a uma das meninas da organização do CCBB, mas ia soar meio louco da minha parte...




Espero que um desses adultos não seja um aluno que ao fazer um trabalho sobre a exposição escreva: "assoprar as pedras nos dá uma sensação de poder divino, de controle sobre as forças da natureza... Mariko nos conduz pela força da nossa própria vida (o ar saindo de nossos pulmões) diretamente impactando com a superfície da pedra que simboliza a dureza das representações sociais no mundo bipartido em que vivemos ". TENSO.




Nesse meio tempo Bernardo foi para uma outra sala ver um vídeo da artista, e perguntava muito sobre as imagens insanas. Fico impressionada como ele gosta de uma televisão, mesmo que não esteja passando "Pernalt Disney" (Playhouse Disney).




Enfim, um divertido programa para as crianças assopradoras de pedras coloridas.






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